Quando falamos de cibersegurança, é comum ouvir sobre novas ferramentas, inteligência artificial e proteção avançada. No entanto, há um problema silencioso (e sério) que afeta muitas empresas: a maneira errada de priorizar vulnerabilidades.
Um estudo recente da Tenable revelou que 60% das organizações têm dificuldades em priorizar corretamente suas falhas de segurança. Isso significa que, mesmo sabendo das vulnerabilidades, a maior parte das empresas ainda se confunde na hora de decidir o que corrigir primeiro, como agir e onde concentrar esforços.
Neste artigo, a Evernow traz as principais lições deste relatório, afinal, de nada adianta descobrir ameaças se sua empresa não souber como enfrentá-las de forma estratégica e com a urgência que a situação pede.
O que o estudo mostrou sobre cibersegurança
Na primeira etapa da gestão de vulnerabilidades, a identificação, os números são positivos. Segundo o levantamento, 67% das empresas realizam varreduras frequentes para detectar brechas. Um grande avanço.
O problema surge logo em seguida: na priorização e correção. Apenas 40% das empresas dizem que são eficazes em priorizar vulnerabilidades. E, para piorar, metade delas ainda utiliza métodos tradicionais, manuais ou ultrapassados para decidir o que corrigir, um processo que é lento, sujeito a erros e, definitivamente, ineficiente.
Essa falta de uma priorização inteligente gera uma série de problemas:
- Superlotação de alertas (muitos considerados críticos, mas poucos realmente urgentes);
- Falta de foco no que realmente representa maior risco para o negócio;
- Recursos desperdiçados corrigindo o que não precisava ser tratado primeiro.
E para complicar ainda mais, 79% das organizações usam vários métodos de priorização ao mesmo tempo, tentando adivinhar o que fazer. Isso gera confusão operacional e aumenta a margem de erro e o tempo de resposta, tudo o que um atacante mais deseja.
Veja também: Cibersegurança empresarial: Implementando um plano eficaz
Por que a cibersegurança é tão importante para sua empresa
Quando a priorização falha, a proteção é apenas uma ilusão. Sua empresa pode gastar milhões em tecnologia, treinar equipes e realizar varreduras semanais, mas se na hora de agir ela atacar o problema errado, ficará vulnerável no que realmente importa.
Imagine um vazamento de dados crítico sendo ignorado enquanto sua equipe corre para corrigir uma falha de baixo impacto em um sistema secundário. Ou um ransomware explorando uma brecha que já estava identificada há meses, mas nunca foi tratada porque ficou perdida na fila de tickets.
É assim que empresas bem preparadas acabam falhando. Na prática, cibersegurança de verdade não é sobre proteger tudo. É sobre proteger as coisas certas, na hora certa.
Como sua empresa pode mudar esse cenário
O estudo deixa claro: quem quiser operar com segurança em 2025 precisa mudar a abordagem em relação às vulnerabilidades.
Não basta identificar falhas, é preciso:
– Classificar com inteligência: entender o que realmente ameaça o núcleo do negócio e priorizar com base no risco real, não apenas na gravidade técnica.
– Automatizar o processo: deixar de lado planilhas e e-mails, usando plataformas integradas que combinem detecção, análise de risco e ação rápida.
– Integrar inteligência de ameaças: contextualizar cada vulnerabilidade, sabendo se ela já está sendo explorada no mercado ou se é apenas uma teoria.
– Reduzir a complexidade: centralizar ferramentas e processos para ter visibilidade real e respostas mais ágeis.
E, principalmente, desenvolver uma cultura de priorização baseada em impacto e continuidade e não em “quem grita mais alto” dentro da operação.
Veja também: As 5 melhores estratégias de segurança de aplicações corporativas para 2025
Em cibersegurança, a ordem dos fatores muda o resultado
O que o relatório da Tenable deixa evidente, é que não adianta identificar milhares de vulnerabilidades se sua empresa não souber onde atacar primeiro. E aqui vai um aviso direto: não priorizar corretamente é o mesmo que não proteger.
Na Evernow, ajudamos empresas a construir uma defesa mais robusta e a desenvolver uma inteligência operacional que coloca a proteção certa na frente dos riscos certos. Porque, em um mercado onde cada segundo conta, saber onde agir é o que separa quem sobrevive de quem se torna estatística.
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