A segurança de aplicações (SCA) não pode ser tratada como um adendo no fim do processo de desenvolvimento. Muito menos como um detalhe técnico isolado. No atual cenário de ameaças cibernéticas, exigências legais e expectativas do mercado, a análise de segurança precisa começar desde a primeira linha de código, e é exatamente aí que o SAST (Static Application Security Testing) entra como protagonista.

O SAST permite identificar vulnerabilidades diretamente no código-fonte, antes mesmo da aplicação ser executada. Com isso, atua como um filtro preventivo que fortalece a base do software e garante aderência a normativas como a LGPD e a ISO 27001. Não se trata apenas de tecnologia: é uma questão de resiliência, conformidade e reputação corporativa.

Nesse artigo, nós da Evernow, explicamos por que o SAST é uma peça-chave na jornada de construção de softwares seguros, aderentes às normas e preparados para os desafios do mercado digital.


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Por que o SAST é indispensável para o ciclo seguro de desenvolvimento?

Ao longo do ciclo de vida de um software, desde o planejamento até a entrega em produção, diversas práticas de segurança podem (e devem) ser aplicadas. Mas poucas têm o alcance e a profundidade que o SAST oferece já na fase inicial do SDLC (Software Development Life Cycle).

O grande diferencial do SAST está na sua capacidade de:

Mais do que prevenir incidentes, o SAST acelera o desenvolvimento seguro, pois permite corrigir falhas enquanto o software ainda está sendo construído. Isso reduz drasticamente o custo de correção e os riscos para o negócio.


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SAST como pilar da conformidade com LGPD, ISO 27001 e outras regulamentações

Empresas que ignoram práticas de segurança como o SAST não estão apenas vulneráveis a ataques. Estão também expostas a sanções legais severas. O artigo 46 da LGPD exige que dados pessoais sejam protegidos desde a origem. Isso inclui, inevitavelmente, o ambiente de desenvolvimento.

A ISO 27001, por sua vez, exige controles que garantam a segurança da informação ao longo de todo o ciclo de vida do software. A aplicação do SAST se alinha diretamente com controles como:

O uso contínuo e documentado do SAST pode ser um diferencial competitivo em auditorias, processos de certificação e até mesmo licitações.


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Dicas práticas para implementar o SAST com eficiência

Embora o conceito de SAST seja tecnicamente sólido, sua aplicação prática ainda enfrenta desafios. Muitos times esbarram em questões como integração com pipelines existentes, excesso de falsos positivos e resistência cultural dos desenvolvedores. Aqui vão algumas boas práticas que ajudam a driblar esses obstáculos:

Com esses cuidados, o SAST deixa de ser um gargalo e passa a ser um fator de aceleração da qualidade e da segurança.

Do código à cultura

Implementar o SAST vai além da questão técnica. É uma mudança de cultura. Quando desenvolvedores se tornam agentes de segurança, e a TI passa a falar a língua do jurídico e do compliance, cria-se um ambiente mais alinhado, responsável e sustentável.

Empresas que adotam o SAST de forma estratégica não apenas reduzem o risco de ataques e multas, mas também transmitem confiança ao mercado, fortalecem sua reputação e aceleram sua maturidade digital.

Em um cenário onde vulnerabilidades custam milhões e conformidade não é mais opcional, investir em segurança desde a base com ferramentas como o SAST é mais do que necessário. É decisivo.

Se segurança fosse uma casa, o código-fonte seria o alicerce. E ninguém constrói um bom prédio com rachaduras escondidas no alicerce, certo? O SAST é o engenheiro que garante que tudo esteja firme antes da obra seguir. E quando o assunto é proteger dados, reputação e conformidade… não dá pra improvisar.

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